Map

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

TIPOS DE ALUNOS PROBLEMÀTICOS

Tipos de Alunos Problemáticos

Considerados por Brophy. J. & Good (1996):
Alunos com problemas de realização escolar
.Síndroma de fracasso
. perfeccionistas
.subrealizadores
.baixo rendimento

Alunos com Problemas de Hostilidade
. hostis-agressivos
.passivos agressivos
.desafiadores

Alunos com problemas em cumprir as exigências do papel do aluno
. hiperactivos
.distraídos
.imaturos

Alunos com problemas de isolamento social.
. Rejeitados pelos pares
.Tímidos/isolados

As características de cada um de estes sub-grupos são, resumidamente as seguintes:
1. Síndroma de Fracasso - estes alunos estão convencidos que não conseguem fazer os trabalhos escolares. Frequentemente evitam começar ou desistem facilmente
a. facilmente se sentem frustrados
b. desistem facilmente
c. dizem "não sei fazer"

2. perfeccionistas - alunos invulgarmente ansiosos quanto à eventualidade de cometer erros. Os padrões de realização que se impõem são irrealisticamente elevados nunca ficando satisfeitos com o seu trabalho (nas ocasiões em que deveriam ficar)
a. perfeccionistas
b.frequentemente ansiosos/receosos/frustrados com a qualidade do seu trabalho.
c. evitam participar a menos que estejam absolutamente seguros de si.

3. subrealizadores - estes alunos fazem apenas o mínimo indispensável. Não valorizam o trabalho escolar.
a. indiferentes à escola
b. mínimos em termos de trabalho
c. o trabalho escolar não os incentiva; baixa motivação
4.- baixo rendimento - estes alunos têm dificuldades , mesmo que tenham vontade de trabalhar. O problema é a baixa capacidade ou a impreparação, mais do que a falta de motivação.
a. dificuldades em seguir orientações
b.- dificuldades em completar trabalhos
c. baixa capacidade de retenção
d. zangam-se facilmente

5. hostis -agressivos - expressam a hostilidade através de comportamentos directos e "intensos". Não são facilmente controláveis.
a. intimidam e ameaçam
b. batem e empurram
c. danificam propriedade
d. incompatibilizam-se
e. exibem a hostilidade
f. zangam-se facilmente

6. passivos -agressivos - expressam oposição e resistência ao professor, mas de forma indirecta. Muitas vezes é difícil saber se estão a resistir deliberadamente ou não.
a. oposição e teimosia subtis
b. procuram controlar
c. submetem-se com dificuldades às regras
d. alteram (desfiguram) objectos, mais do danificam
e. perturbam sub -repticiamente
f.arrastam os pés provocatoriamente

7. desafiador - resiste à autoridade e trava uma luta pelo poder com o professor. Quer fazer as coisas à sua maneira e rejeita que lhe digam o que tem que fazer.
a. resiste verbalmente utilizando expressões como:
1. "Não me pode obrigar"
2. "Não me pode dizer o que é que eu tenho que fazer"
3. "Não faço"

b- resiste de forma verbal com atitudes de tipo:
1. olhar com expressão carrancuda, faz caretas, imita o professor
2. braços cruzados, mãos nos quadris, pé a bater no chão
3. olhar para o lado quando falam para ele
4. rir-se em momentos inapropriados
5. ser fisicamente violento para com o professor
6. fazer deliberadamente aquilo que o professor proibiu

8. hiperactivo - movimentação constante e excessiva, mesmo quando sentado. Frequentemente os movimentos parecem não ter objectivo.
a. contorce-se, bamboleia-se, arranha
b. excita-se facilmente
c. faz comentários e fornece respostas inapropriados
d.está frequentemente fora do lugar
e. perturba os outros alunos com barulhos e movimentos
f. energia não direccionada para as tarefas escolares
g. mexe excessivamente nos objectos e nas pessoas

9. distraível - baixos níveis de atenção. Parece incapaz de manter a atenção e concentração. Facilmente distraível para sons, visões e conversas.
a. dificuldades de adaptação às mudanças
b. raramente completa as tarefas

10. imaturo - baixa estabilidade emocional, baixo auto-controlo, pouca capacidade de tomar conta de si, competências sociais e/ou responsabilidade inadequadas.
a.exibe frequentemente comportamentos próprios de crianças mais novas
b. pode chorar com facilidade
c. perde as coisas
d. com frequência parece perdido, incompetente e/ou dependente

11. rejeitado pelos pares - procura interagir com os pares mas é rejeitado, ignorado ou excluído.
a. vê-se forçado a trabalhar ou a brincar sozinho
b. falta de competências sociais
c. frequentemente "gozado"

12. tímidos/isolados - evitam interacções sociais, são sossegados e não intrusivos e não respondem convenientemente aos outros.
a. sossegados e sóbrios
b.não tomem iniciativas nem se oferecem voluntariamente aos outros
c. não chamam a atenção sobre si próprios.


Se queres saber mais, esta informação se encontra em: Lopes, João A. (2001) Problemas de Comportamento, Problemas de Aprendizagem, Problemas de "Ensinagem". Quarteto Editora. Colecção Nova Era. Educação e Sociedade. Págs. 32-35

Modelos de Educação sexual

Hoje em dia como está tão em voga falar de educação sexual nas escolas, deixo-lhes uma informação  muito interessante a meu entender:

Modelos de Educação sexual
Segundo informação do livro de Alda Maria Dias e outros (2002). Refere que : Podem distinguir-se diversas tipologias:
- Modelos impositivos conservadores que subordinam a visão da sexualidade à dimensão procriativa;
- Modelos impositivos de ruptura, que pretendem usar a sexualidade como um instrumento de mudança social, nomeadamente através da revolução dos costumes sexuais, pela recusa do duplo padrão sexual e pela promoção de causas ligadas à "defesa das minorias sexuais". Este tipo de argumentação tem estado associado a movimentos ideológicos que propagandeiam o "amor livre" e outras "bandeiras" consideradas fracturantes como o "aborto livre" ou o casamento e adopção de menores por homossexuais. Posições  deste género radicam na tradição dos movimentos sociais de ruptura característicos dos anos 60 e 70...
- Modelos médico- preventivos, que consideram a sexualidade essencialmente do ponto de vista da ciência biológica e como fonte  potencial de problemas de saúde pública... Exprime-se em mensagens do tipo "pratica sexo seguro" que revestem o uso de preservativo de virtudes mágicas de eficácia e invulnerabilidade.
...Modelos relacionais abertos, em que se  defende  um entendimento da sexualidade nas suas dimensões "biopsicossociais" ...E modelos de desenvolvimento pessoal, em que a sexualidade é reconhecida como uma dimensão fundamental da personalidade humana de cujo desenvolvimento não se pode dissociar.

Ver mais no livro: Educação da Sexualidade. No dia-a-dia da prática educativa. Autora já referida. Edições Casa do Professor. Braga 2002.

INFLAÇÂO

Para conhecermos melhor o que é a inflação e como nos afecta  nossas vidas, em este espaço deixo-lhes esta valiosa informação:

Diz-se que há inflação quando se verifica uma subida generalizada e sustentada dos preços.
Fala-se de aceleração da inflação se a taxa de crescimento dos preços vai aumentando, isto é, se eles sobem cada vez mais rapidamente.
Assiste-se à desinflação se a taxa de crescimento dos preços vai diminuindo, isto é, se os preços crescem mais lentamente.
O termo deflação aplica-se quando há descida dos preços.
  
Tipos de Inflação
Quanto à rapidez e amplitude  das variações dos preços, podem distinguir-se os seguintes  tipos de inflação:
- Inflação deslizante, se a taxa média anual de crescimento dos preços não ultrapassa os 3%;

- inflaçâo trotante, se os preços aumentam a uma taxa superior a 3 %;

- inflação galopante ou hiperinflação, se a subida de preços é tão elevada que a moeda perde, praticamente, a sua qualidade de reserva de valor.

Causas e consequências da inflação

Causas da inflação
- Desajustamento entre a quantidade de moeda em circulação e o volume de bens e serviços ao dispor dos consumidores.
- Aumento sistemático do preco de alguns bens essenciais ao processo produtivo, especialmente as matérias-primas.
- A importação da inflação de outros países, especialmente em períodos inflacionistas.
- Aumento desmesurado dos salários, sem o correspondente acréscimo na produtividade.
- O açambarcamento de bens ligados essencialmente à satisfação de necessidades básicas.
- A política de crédito expansionista.
- A falta de planeamento na organização económico-social.
- As desigualdades económicas e sociais.
- Gastos elevados com certo tipo de bens (armas, bens de luxo, etc.).


Consequências socioeconómicas:
- Depreciação da moeda - a sua capacidade de compra de bens e serviços baixa.
- Entesouramento de ouro e moeda estrangeira- os aforradores têm uma grande propensão para a aplicação de moeda em metais preciosos ou em divisas.
- Deterioração do nível de vida da população - especialmente aqueles com fracos recursos económicos e com rendimentos fixos.
- Repulsa pela liquidez - os investidores aplicam os seus lucros em capital fixo e em autofinanciamento.
- Agravamento do próprio processo inflacionário - a desvalorização da moeda cria uma predisposição para a aquisição de bens de consumo que, expandindo-se, provoca a elevação do nível de preços.
- Encorajamento das importações e desencorajamento das exportações, o que leva à desvalorização cambial que, a sua vez, pode alimentar o processo inflacionário.
- Redistribuição do rendimento e da riqueza(uns ganham, outros perdem e ganham e perdem diferentemente).


Tomado de:  Maria O.P. da Silva e Regina Ramos. (1997) Economia Vol.2 Edições ASA.Lisboa. Págs. 192-194

Mario Vargas LLosa

Nasce em Arequipa, Perú em 1936.  Obras publicadas:

Bibliografia

Ficção

  • Os Chefes (1959)
  • A cidade e os cachorros (Brasil) // A Cidade e os Cães (Portugal) ("La ciudad y los perros") (1963)
  • A Casa Verde (1966) (Prémio Rómulo Gallegos)
  • Os Filhotes (1967)
  • Conversa na catedral (Brasil) // Conversa n'A Catedral (Portugal) (1969)
  • Pantaleão e as visitadoras (1973)
  • Tia Júlia e o escrevinhador (Brasil) // A Tia Júlia e o Escrevedor (Portugal) (1977)
  • A Guerra do Fim do Mundo (1981)
  • Historia de Mayta (1984)
  • Quem matou Palomino Molero? (1986)
  • O falador (1987)
  • Elogio da madrasta (1988)
  • Lituma nos Andes (1993). Premio Planeta
  • Os cadernos de Dom Rigoberto (1997)
  • A festa do bode (Brasil) // A Festa do Chibo (Portugal) (2000)
  • O Paraíso na Outra Esquina (2003)
  • Travessuras da Menina Má (2006)

 Teatro

  • A menina de Tacna (1981)
  • Kathie e o hipopótamo (1983)
  • La Chunga (1986)
  • El loco de los balcones (1993)
  • Olhos bonitos, quadros feios(1996)

 Ensaio

  • García Márquez: historia de un deicidio (1971)
  • Historia secreta de una novela (1971)
  • La orgía perpetua: Flaubert y «Madame Bovary» (1975)
  • Contra viento y marea. Volume I (1962-1982) (1983)
  • Contra viento y marea. Volume II (1972-1983) (1986)
  • La verdad de las mentiras: Ensayos sobre la novela moderna (1990)
  • Contra viento y marea. Volumen III (1964-1988) (1990)
  • Carta de batalla por Tirant lo Blanc (1991)
  • Desafíos a la libertad (1994)
  • La utopía arcaica. José María Arguedas y las ficciones del indigenismo (1996)
  • Cartas a un novelista (1997)
  • El lenguaje de la pasión (2001)
  • La tentación de lo imposible (2004)

 Prémios e condecorações

Ao longo de sua carreira, Mario Vargas Llosa recebeu inúmeros prémios e condecorações. Destacamos alguns: o Prémio Rómulo Gallegos (1967) e principalmente o Prémio Cervantes (1994). Outros prémios, a saber, o Prémio Nacional de Novela do Peru em 1967, por seu romance A Casa Verde, o Prémio Príncipe das Astúrias de Letras Espanha (1986) e o Prémio da Paz de Autores da Alemanha, concedido na Feira do Livro de Frankfurt (1997). Em 1993 foi concedido o Prémio Planeta por seu romance Lituma nos Andes. Uma grande relevância na sua carreira literária Prémio Biblioteca Breve, que se deu por Batismo de Fogo, em 1963, marca o início de sua brilhante carreira literária internacional. É membro da Academia Peruana de Línguas desde 1977, e da Real Academia Española (RAE) desde 1994. Tem vários doutorados honoris causa por universidades da Europa, América e Ásia; pode-se citar os concedidos pelas universidades de Yale (1994), Universidade de Israel (1998), Harvard (1999), Universidade de Lima (2001), Oxford (2003), Universidade Europeia de Madrid (2005) e Sorbonne (2005). Foi condecorado pelo governo francês com Medalha de honra em 1985.

Nobel da Literatura

Ganhou o prémio Nobel da literatura em 2010

Para saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mario_Vargas_Llosa

Martin Luther King - Conceito e imagem da religião

Extracto dum trabalho escolar apresentado no Seminário Crozer em 28 de Março de 1951. Onde concluiu a licenciatura em 1958.
    
" É a religião que dá sentido à vida. É a religião que dá sentido ao Universo. É a religião que constitui o melhor incentivo à vida sã. É a religião  que nos dá a garantia de que tudo aquilo que é elevado, nobre e valioso será conservado. Acho que estes frutos da religião são as suas maiores virtudes, e certamente nenhum homem no seu perfeito juízo poderá ignorá-las.  Tenho assim de concluir que qualquer visão ateísta é não só insana do ponto de vista filosófico mas também desventajosa do ponto de vista prático. A minha grande aspiração, agora, é passar por essa experiência religiosa de que o Dr. Brightman tão convincentemente fala ao longo do seu livro.  (Dr.Edgar S. Brightman: A Philosophy of Religion). Tudo indica ser uma experiência sem a qual a vida se torna sombria e sem sentido. Porém, agora que penso nisso, vêm-me à memória momentos em que acordei em misteriosa veneração; alturas em que me senti transportado para fora de mim mesmo por algo de maior que eu e a esse algo me dei. Terá esse grande algo sido Deus?  Talvez, afinal de contas, eu já seja religioso há vários anos e só agora tenha consciência disso. 

Contava então com 22 anos de idade.O posterior Prémio Nobel da Paz em 1964. É assassinado em 1968.

Excerto do livro: Eu Tenho um Sonho. Autobiografia de Martin Luther King. Editorial Bizâncio. Lisboa 2006

Oráculo de Delfos - Grécia


Oráculo de Delfos



Delfos é uma cidade da antiga Grécia, situada na Fócida, a norte do Golfo de Corinto, nas encostas sudoeste do monte Parnaso. Esta cidade ficou famosa pelo seu oráculo e pelos Jogos Píticos que aí se celebravam de 4 em 4 anos, no meio das Olimpíadas.
O oráculo de Delfos foi o mais importante dos tempos clássicos.
Oráculo significa a resposta de um deus a uma questão que lhe é feita por alguém que o adora ou pelo corpo de sacerdotes que administra um santuário. A vontade do deus era manifestada através de dados lançados ou da observação de signos, como é o caso do movimento de objectos atirados para dentro de fontes, o movimento da imagem do deus quando era transportada, as marcas das entranhas das vítimas que eram sacrificadas perante o altar do deus e pelo ressoar do cair das sementes no altar do deus. Depois de cumpridos os ritos preliminares de purificação e sacrifício, o inquiridor que consultava o oráculo dormia toda a noite no santuário e tinha uma visão. Nos oráculos mais desenvolvidos, o deus falava através de um homem ou de uma mulher, como é o caso do oráculo de Delfos presidido pelo deus Apolo. Aqui o oráculo era fornecido pela Pítia, uma mulher jovem, profetisa, que após passar alguns dias em cerimónias de purificação, entrava em transe, durante o qual ouvia as perguntas que lhe eram feitas. As suas palavras confusas eram interpretadas e traduzidas pelos sacerdotes, em prosa ou em verso, com uma certa dose de ambiguidade, para não dizer inexplicáveis para o inquiridor, que tinha de recorrer a peritos para compreender a resposta.
Nos primeiros tempos, a Pítia era consultada uma vez por ano. Mais tarde, a consulta ao oráculo passou a ser mensal, com a excepção dos três meses de Inverno, durante os quais o deus Apolo, segundo os gregos, abandonava Delfos. O prestígio do oráculo de Delfos foi crescendo ao longo dos tempos. Este oráculo era consultado por particulares, acerca de assuntos privados e, por chefes de Estado e do Governo. Desde o século VI ao século IV a. C. que o oráculo de Delfos desempenhou, assim, um papel muito importante na política da Grécia, favorecendo a colonização, já que antes da partida de qualquer grupo este consultava, primeiramente, a Pítia que interpretava a vontade de Apolo e lhes dava a orientação acerca do território onde deveriam fundar a nova cidade. Além disso, e acima de tudo, este oráculo foi de suma importância porque proporcionava às cidades mais isoladas da Grécia terem um local de encontro para verem os Jogos Píticos.
Porém, o oráculo foi perdendo o seu crédito, uma vez que em questões importantes para a vida da pólis se recusou a dar respostas concretas. Sob o domínio do Império Romano, o oráculo voltou a gozar de um certo revivalismo no tempo de Adriano, mas a astrologia foi ganhando importância, proporcionando uma nova fonte alternativa de profecias. Com o surgir do cristianismo como religião oficial do império romano de Constantino, o oráculo de Delfos chegou ao fim.
Informação tomada de Diciopédia. Porto Editora 2008
 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Portugal e o idioma português

PORTUGAL  e o idioma português

português  é o quinto idioma mais falado mundo – mais de 260 milhões de pessoas utilizam como língua principal para se comunicar. Entre os países que o tem como idioma oficial, citamos o Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Guiné Equatorial.
Em 1990 foi criado o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que tem por objetivo padronizar a escrita de algumas palavras em todos os países que o utilizam oficialmente. O Brasil aderiu ao acordo em 2009. Ver mais informações aqui: http://www.infoescola.com/portugues/


Ficheiro:Flag of Portugal.svg